Cidades

Região da Vila Rio de Janeiro deverá ganhar Shopping Center de alto padrão

No entanto, Grupo General, responsável pelo Internacional, não confirmou a informação

Apesar de não confirmar oficialmente, o grupo General Shopping, que administra o Internacional Shopping Guarulhos, planeja construir um novo empreendimento no Jardim Flor da Montanha, na região da Vila Rio de Janeiro, na frente do Hipermercado Carrefour.

Em nota, a empresa diz que não há previsão de um novo shopping no município de Guarulhos e que encontra-se em período de silêncio em virtude de um bônus perpétuo emitido no exterior em 25 de abril. Esse silêncio é estabelecido pela SEC (Securities Exchange Comission) e a operação segue regras internacionais. A empresa está com as comunicações ao mercado e a imprensa restritas até a próxima sexta feira.

Porém, o vereador Geraldo Celestino (PSDB), líder da Oposição na Câmara Municipal, afirma que o shopping deve ter área de 100 mil metros quadrados e criará cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos. O vereador diz que o projeto do novo shopping foi encaminhado para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SDU), mas não soube dizer se já foi aprovado.

No início de março, Celestino conseguiu aprovação de legislação na Câmara Municipal que alterava o zoneamento da cidade. A mudança permite a instalação de atividades de uso misto em um mesmo lote ou gleba em qualquer local da cidade em que essas atividades sejam permitidas. Ele explica que com isso um shopping poderia ficar no mesmo quarteirão de outra atividade, o que antes não poderia acontecer, algo que pode ocorrer na área do futuro empreendimento, que tem um condomínio residencial já.

A SDU não confirmou o pedido de instalação de novo shopping até a conclusão desta edição.

Enquanto isso, a reforma do shopping da Vila Fátima, obra parada há mais de 20 anos, ainda não tem data para ser retomada. Em 2009, o Grupo Sá Cavalcante chegou a anunciar que o projeto seria viabilizado por R$ 110 milhões, com inauguração prevista para o ano passado, entretanto, decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública, ainda em 2009, suspendeu o alvará que permitia que as obras fossem retomadas. A decisão tomou por base uma liminar que apontou danos ambientais ocasionados com a construção.

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