Variedades

Relembre alguns dos bordões mais marcantes de Paulo Silvino

O ator e comediante Paulo Silvino morreu na quinta-feira, 17, em decorrência de um câncer no estômago. Funcionário de longa data da TV Globo, Silvino se firmou como um dos principais comediantes da emissora.

Dono de um estilo totalmente politicamente incorreto, com algumas piadas que atualmente já reconhecemos como machistas ou homofóbicas e que dificilmente teriam espaço na televisão hoje, foi o criador de vários bordões que se perpetuaram no imaginário popular.

Relembre alguns dos bordões mais marcantes de Paulo Silvino:

“A Praça é Nossa”
O ator também passou pelo SBT no final dos anos 1980 e participava do programa “A Praça é Nossa”. Ele não ficou marcado por nenhum bordão na passagem, mas pelo quadro do açucareiro em que ele e Carlos Alberto da Nóbrega falavam dos problemas do País enquanto tomavam café e batiam com a mão em um açucareiro com gesto obsceno.

“Ah, aí tem”
Também em “Viva o Gordo”, Paulo fazia o papel de um carregador de malas de um hotel e o mote da esquete era que ele sempre atendia casais homossexuais. Quando o casal saía de cena, o ator falava “ahh, aí tem”.

“Vou às mulheres”
Em “Viva o Gordo”, um dos personagens interpretados por SIlvino era o de um executivo que conversava usando frases de duplo sentido, em sua maioria homofóbicas, com outros personagens. Ao final, ele sempre negava o convite para acompanhá-los com a frase “não posso porque vou às mulheres”.

“Ai, como era grande”
Primeiramente em “Planeta dos Homens” e depois na “Escolinha do Professor Raimundo”, Silvino fez o personagem da boneca chamada Olegário Carnaval. Um homem de bigode postiço, vestido de boneca e que dizia frases de duplo sentido como “ai, como era grande” e “dá uma pegadinha”.

“Passinho pra frente, passinho pra trás”
Ainda no “Zorra”, Silvino interpretou uma dupla de índios junto com Orlando Drummond. Eles faziam graça sobre a atualidade e sobre a visão estereotipada que as pessoas tinham dos índios. Ao mesmo tempo, faziam uma “dança da chuva” bradando “passinho pra frente, passinho pra trás”.

“Isso é uma bichona!”
Também como Severino, Paulo emplacou o bordão “isso é uma bichona!” quando via um personagem com trejeitos homossexuais ou quando pediam para ele fazer algo que levantasse suspeitas.

“Crachá, cara, crachá”
No papel do porteiro Severino, em “Zorra Total”, foi um dos personagens que mais marcaram o humor nos anos 2000. Interpretando um funcionário do Projac que quebrava galhos e só se metia em enrascadas, Silvino emplacou o bordão “cara, crachá” quando tentava expulsar visitantes cujos rostos não correspondiam ao crachá.

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