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Renan rechaça aumento de impostos e sugere a Dilma cortar despesas e ministérios

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rechaçou duramente nesta quinta, 20, as discussões que ocorrem dentro do governo Dilma Rousseff para o aumento de impostos, diante da queda de arrecadação. Nessa quarta, 19, a Junta Orçamentária, composta pelos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy, se reuniram para discutir a elevação de tributos.

“Eu não concordo com a lógica de aumento de imposto sempre, o Brasil já tem uma carga muito grande, taxas de juros altíssimas, não dá para cada vez mais pensar em aumentar impostos, aumentar impostos, aumentar impostos, a sociedade não aguenta mais essa carga”, afirmou Renan, na chegada a seu gabinete, no Senado.

Para o peemedebista, Dilma demonstraria à sociedade que está fazendo a parte dela caso corte despesas, ministérios e cargos em comissão, conforme o Congresso tem defendido.

Renan disse que, com a aprovação pelo Senado do projeto de lei que reonera 56 setores da economia, a fase do ajuste fiscal passou efetivamente. Segundo ele, é preciso agora cuidar de um pacote para sair da crise. Ele disse ter criado uma comissão especial para discutir a Agenda Brasil, conjunto de sugestões e propostas legislativas para melhorar o ambiente econômico.

O presidente do Senado disse que a agenda já começou e que vai “caminhar muito” a partir da próxima semana. Ele defendeu a aprovação das reformas do PIS/Cofins e do ICMS, que constam da agenda, para fazer o Brasil andar.

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