Além do Palmeiras, o Santos está preocupado com o gramado da Vila Belmiro para o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira. A diretoria conseguiu transferir duas partidas pelo Sul-Americano Sub-20 feminino para o Ulrico Mursa, estádio da Portuguesa Santista, e faz uma força-tarefa para deixar o local em condições de receber o jogo.
A empresa que cuida do gramado usou remédios para evitar proliferação de pragas que atrapalham o crescimento da grama e, na sequência, com o uso de máquinas, abriu espaços para que ela cresça de maneira correta. A chuva em Santos atrapalhou um pouco o processo, mas os jogadores torcem para encontrar o palco da decisão em boas condições.
“No jogo contra o Flamengo, estava ruim, apesar de ter tido jogos antes. A Vila sempre teve gramado muito bom. A gente acabou sentindo um pouco, porque atrapalha, não é desculpa. Mas o Santos está fazendo de tudo para estar bem, não está tendo jogo na Vila. Esperamos que melhore”, afirmou o volante Renato.
“Mas não tem que ter desculpa. Pode acontecer. Tem que se adaptar. Queremos jogos com gramado perfeito, tocar a bola, sair para um ataque sem precisar driblar o gramado. Esperamos que esteja em condições”, completou.
O jogador, aliás, citou o gramado, não só da Vila Belmiro, como inimigo nos três jogos de jejum da equipe no Campeonato Brasileiro. O Santos empatou com Joinville e Flamengo sem gols e perdeu para o Coritiba por 1 a 0, no Couto Pereira. Renato acredita que o estado do gramado influencia o toque de bola da equipe.
“O estado do gramado estava complicado em Joinville. Contra o Coritiba também”, comentou Renato, que confia na redenção do ataque para largar em vantagem na final da Copa do Brasil. “Contra o Flamengo, tivemos oportunidade. Contra Joinville, uma com Ricardo (Oliveira). Contra Coritiba, tivemos duas, uma na trave. Mas, amanhã (quarta-feira), vamos depender da força do ataque para fazer o gol e sair com uma vitória.”