O estudo anual do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) serve de subsídio para as empresas do setor programarem a produção de peças para o mercado de reposição em paralelo à produção para as montadoras. Parte dele, que é divulgada apenas aos associados do Sindipeças, inclui o número de veículos por modelo e até por cores, tendo como base o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
A entidade gostaria que, ao mostrar a grande quantidade de veículos velhos em circulação no País, o relatório também servisse para alertar as autoridades da necessidade de um programa de renovação de frota, tema que o setor automotivo tenta colocar na pauta governamental há muitos anos, principalmente para o segmento de caminhões.
As discussões não vão adiante porque exigiria adotar subsídios, como juros bem mais em conta para os proprietários promoverem a renovação.
O assunto estava voltando às discussões das empresas com o novo governo federal, e estava agora sendo tratado como um programa de reciclagem nacional.
Com a crise econômica provocada pelo novo coronavírus, porém, Elias Mufarej, diretor do Sindipeças e responsável pela pesquisa, acredita que não haverá esforços governamentais para levá-lo adiante nesse momento.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>