Cidades

Reposição de aulas na rede estadual depende de cada escola

Após a greve dos professores estaduais que durou 92 dias, alunos da rede estadual de ensino começam a repor aulas perdidas. Cada escola fará uma reunião de conselho para decidir como serão ministradas as aulas perdidas no período em que houve a paralisação. 
 
Através do Whatsapp do GuarulhosWeb, a mãe de uma aluna da Escola Estadual Louise Braille, no Jardim Angélica, questionou  por que os professores que aderiram à greve não devem ministrar as reposições, pois estarão em recesso devido às férias escolares e por este motivo os alunos deverão assistir aulas com substitutos.
 
“Nas reposições nunca são os professores certos e sim os eventuais. Gostaríamos que eles honrassem com o compromisso deles, pois os mesmos não terão falta de pagamento pelo tempo em greve”, protestou. 
 
Em nota, a Diretoria Regional de Ensino de Guarulhos esclareceu que, mediante necessidade, as escolas têm autonomia para definir a reposição de aulas para os alunos que tiveram eventual perda de conteúdo em decorrência da paralisação da Apeoesp. Os calendários devem ser elaborados pela direção de cada unidade de ensino em parceria com os alunos, seus responsáveis e com a comunidade escolar. Cabe ressaltar que, ao contrário do que menciona a reportagem, as aulas serão ministradas pelos professores titulares das disciplinas.
 
 Os professores entram em greve no dia 13 de março, após diversas manifestações e assembleias da categoria, eles exigiam a melhoria das condições de trabalho, reajuste salarial, fim das salas superlotadas e reabertura de novas salas.
 
Em Guarulhos aconteceram algumas manifestações, no dia 9 de abril, cerca de 300 professores iniciaram uma caminhada na Praça Getúlio Vargas que percorreu principais vias da cidade chegando a Rodovia Presidente Dutra onde foram interditadas as três pistas sentido São Paulo por cerca de 10 minutos complicando o trânsito na região.
 
 
 
 

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