Representantes de países aprovaram neste sábado um esboço do acordo climático, deixando os ministros com o trabalho de desembaraçar os pontos de atrito principais no texto, que está previsto para se tornar um pacto universal abrangente e duradouro no combate ao aquecimento.
Com as conversações fora de Paris atingindo um ponto intermediário, o esboço do acordo foi enviado para ministros do meio ambiente e de relações exteriores, que vão trabalhar nele na próxima semana.
“Desejávamos ter ido mais longe do que estamos neste momento, mas o texto que está sendo encaminhado reflete nossas principais prioridades”, disse Thoriq Ibrahim, da delegação das Maldivas, que preside uma aliança de pequenas nações insulares na linha de frente da mudança climática.
Uma série de desentendimentos permanece, quase todos relacionados com a definição das obrigações e das expectativas dos países ricos e pobres, bem como daqueles que não se encaixam perfeitamente em nenhuma das categorias.
Apesar de 184 países já terem apresentado planos nacionais para reduzir o aquecimento global com as emissões de gases de efeito estufa, a maneira como essas promessas serão ancoradas em um acordo jurídico continua a ser trabalhada.