Estadão

Reunião de sherpas avaliou trabalhos de um terço da vigência da presidência brasileira

Nos dias 3, 4 e 5 de abril aconteceu a segunda reunião de Sherpas do G20 da presidência do Brasil. O encontro foi online e teve como objetivo avaliar o andamento dos trabalhos dos 15 grupos que compõem a Trilha de Sherpas e das forças tarefas, passado um terço do período da vigência da presidência brasileira.

De acordo com o embaixador Mauricio Lyrio, "houve muitos progressos e estamos no sentido de conseguir os objetivos". O sherpa brasileiro ressaltou que os trabalhos e discussões não se restringem aos objetivos traçados pela presidência do Brasil – combate à desigualdade; mudança do clima e transição energética; e reforma das instituições internacionais e governança global – mas abrangem também temas anteriores. Ele citou educação, saúde, combate à corrupção e "mais um elenco de áreas em que os governos têm que adotar políticas públicas".

O terceiro dia do encontro foi reservado para a preparação dos próximos passos de negociações, principalmente da interação da Trilha de Sherpas com os grupos de engajamento. Uma das marcas do G20 Brasil é a ampliação da participação da sociedade civil, que se dá pelos grupos de engajamento com participação de entidades brasileiras, mas também de outros países.

De acordo com Lyrio, houve consenso entre os participantes para incluir uma sessão com a participação dos grupos de engajamento na próxima reunião de sherpas, que acontecerá no Rio, nos dias 3, 4 e 5 de julho.

O encontro desta semana também iniciou as discussões sobre o processo de preparação da declaração dos líderes, que está prevista para novembro. Lyrio disse ainda que paralelamente à reunião da Trilha Financeira do G20 Brasil, marcada para ocorrer em Washington, deverá haver um evento dedicado aos mecanismos financeiros para a aliança global contra a fome, a cargo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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