O técnico Jorge Sampaoli não conta mais com sete jogadores do atual elenco do Atlético-MG para a sequência da retomada, quando o futebol nacional for retomado. Entre eles estão os atacantes Ricardo Oliveira e Franco Di Santo. Também estão na lista: Clayton, Edinho, José Welison, Lucas Hernández e Ramon Martínez
Os sete atletas não foram convocados pelo treinador para os testes de coronavírus que serão realizados no elenco atleticano na segunda-feira, na Cidade do Galo. Também serão examinados os membros da comissão técnica e os demais funcionários da equipe de apoio do Atlético.
Sampaoli pretende contar somente com estes jogadores para a retomada do futebol nacional. Assim, não conta mais com jogadores como Ricardo Oliveira, um dos mais queridos pela torcida. De acordo com o clube, os sete atletas terão suas situações resolvidas caso a caso. Alguns poderão ser emprestados. Outros devem ter seus contratos rescindidos.
Ricardo Oliveira, Di Santo e Clayton têm contrato somente até o fim deste ano. Edinho apresenta vínculo até junho de 2023. O vínculo de Zé Welison estende um pouco além, até dezembro de 2023. Já Lucas Hernández e Ramón Martínez exibem contratos até dezembro de 2022.
EXAMES – Sem os sete atletas, o Atlético vai se apresentar na segunda para uma bateria de testes, tanto aquele que identifica a presença do novo coronavírus no organismo quanto aquele que detecta os anticorpos – para o caso de pessoas que já tiveram contato com o vírus e se recuperaram. Além disso, o clube fará uma avaliação médica em todos.
"Com essa avaliação médica e o resultado desses testes, vamos conhecer a real condição de saúde de todo nosso grupo e, a partir disso, teremos condições de traçar a estratégia e os próximos passos para voltarmos com segurança aos treinamentos. Tudo isso tem sido feito baseado em evidências médicas. Procuramos especialistas na área, infectologistas, e discutimos muito todos esses passos para que a gente possa fazer um retorno com segurança. Isso é a nossa prioridade", explica o diretor médico do Atlético, Rodrigo Lasmar.
"Dessa forma, teremos testado todos os nossos funcionários antes deles voltarem ao centro de treinamento e teremos um ambiente extremamente seguro, que nos permita, então, pensar nos próximos passos e traçar a melhor estratégia para voltar com segurança aos treinamentos. O Atlético não tem medido esforços e recursos para que todo esse processo aconteça da maneira mais correta e segura possível."