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Rio cria grupo exclusivo contra tráfico de drogas e armas

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro anunciou nesta segunda-feira, 9, a criação de um grupo com dedicação exclusiva para combater o tráfico de drogas e armas no Estado. Segundo o secretário Roberto Sá, o objetivo do Grupo Integrado de Operações de Segurança Pública (Giosp) é também fazer um trabalho de prevenção da expansão das facções criminosas em favelas do Rio.

De acordo com o secretário, o grupo será composto por 36 agentes e sem o uso de recursos financeiros adicionais.

“Nós vamos otimizar nossos recursos. O Giosp vai coletar informações e dados para a Polícia Militar atuar de forma preventiva e dar respostas menos reativas para a população”, disse Sá. “O Rio de Janeiro não espera. Temos que preservar vidas nesse cenário de violência urbana do Rio.”

Sá negou que o grupo tenha sido criado por causa dos rumores de que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria se expandindo no Estado.
“As facções do Rio já me preocupam e geram necessidade de atenção. O PCC não é prioridade, mas não descartamos essa ação”, disse.

Apesar disso, o secretário confirmou que há informações de que a facção paulista teria intenções comerciais no Rio.

Sobre o clima de tensão dos presídios do Rio, o secretário afirmou que “a preocupação é sempre, mas aumenta na medida em que episódios como os dos presídios do Amazonas e de Roraima acontecem”.

“Ter informações integradas das forças de segurança também é importante quando há uma preocupação com a possibilidade de rebelião nos presídios do País inteiro”, disse.

Desarme

Sá também anunciou a criação de uma delegacia especializada no controle de armas, munição e explosivos. A unidade, chamada de Desarme, vai começar a atuar daqui a dez dias, segundo o secretário.

“Nós apreendemos um fuzil por dia, isso não é trivial. Precisamos de alguém fazendo o trabalho de mapeamento da chegada dessas armas”, afirmou.

Mortes de PMs

O secretário também anunciou medidas para combater a morte de policiais, principalmente nos períodos de folga – já são sete só neste ano.

Entre as medidas, estão o uso obrigatório de coletes à prova de bala. Também será feito um trabalho de inteligência dos casos, levando em consideração os principais locais onde acontecem os assassinatos e as ocasiões.

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