A organização do Rio Open anunciou oficialmente nesta terça-feira que lançará um torneio, batizado com o nome de Maria Esther Bueno Cup, que ocorrerá entre os dias 22 e 25 de novembro, na Sociedade Harmonia de Tênis, em São Paulo, e valerá ao seu campeão um convite para jogar a edição de 2019 do ATP 500 realizado na capital fluminense.
A competição do próximo mês contará com a presença de oito jovens jogadores considerados promissores do tênis brasileiro e servirá principalmente para homenagear a maior tenista brasileira da história, vencedora de 19 títulos de Grand Slam, que morreu em junho passado, aos 78 anos de idade.
O vencedor deste torneio ingressará direto na chave principal do Rio Open, que será disputado entre os dias 16 e 24 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, já com participação confirmada do austríaco Dominic Thiem, atual sétimo colocado do ranking mundial.
“O Rio Open chega à sexta edição consolidado como o principal torneio da América do Sul. Agora, queremos levar um pouco dessa experiência para outros estados, começando por São Paulo, uma vez que o público paulista sempre prestigiou o nosso evento. Vamos homenagear Maria Esther Bueno, estrela maior do tênis brasileiro, que prestigiou o Rio Open desde a sua primeira edição”, afirmou Márcia Casz, diretora geral do Rio Open, por meio do comunicado divulgado nesta terça.
João Menezes, de 21 anos, Orlando Luz (20), Thiago Wild (18), Rafael Matos (22), João Lucas Reis (18), Felipe Meligeni Alves (20), Gilbert Klier (18) e Lucas Koelle (20) são os jogadores que se classificaram para disputar a Maria Esther Bueno Cup. Os critérios de seleção foram os seguintes: jogadores brasileiros com até 23 anos completos em 31 de dezembro de 2018; seis primeiras vagas definidas por melhor posição no ranking da ATP; a sétima, de Gilbert Klier, foi pelo ranking juvenil da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês); e a oitava é um convite da Sociedade Harmonia de Tênis, dado a Lucas Koelle.
“A oportunidade de jogar um ATP 500 é algo que pode mudar o patamar da trajetória de um jogador nessa faixa etária. Queremos dar essa incrível chance a um tenista brasileiro”, afirmou Luiz Carvalho, diretor do Rio Open, cujas palavras também foram endossadas por Ricardo Acioly, diretor de relações do Rio Open e diretor do Instituto Carioca de Tênis (ICT).
“Esta safra de tenistas brasileiros tem obtido resultados muito satisfatórios no juvenil e nos Futures. O Rio Open não poderia deixar de notar isso e de fazer parte de um momento da trajetória deles em que cada resultado importa muito”, disse Acioly.
Palco deste recém-criado torneio classificatório ao Rio Open, a Sociedade Harmonia de Tênis é o clube que Maria Esther Bueno frequentou até o fim de sua vida.