O enredo se repete todo início de ano: quem opta por aproveitar o réveillon longe de casa passa maus (e longos) momentos na volta para casa. Neste domingo, dia 3, os congestionamentos foram grandes nas principais rodovias que cortam o Estado. De acordo com informações da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), desde sexta-feira, 4 milhões de veículos passaram pelas rodovias que cruzam a Grande São Paulo.
Na Rodovia Doutor Manoel Hyppolito Rego, mais conhecida como Rio-Santos, o pico de congestionamento chegou a 81 quilômetros do meio para o fim da tarde. As dificuldades eram maiores entre Ubatuba e Caraguatatuba, no litoral norte, e no trecho perto da Riviera de São Lourenço, em Bertioga. Por volta das 18 horas, a situação havia melhorado – com a lentidão caindo para 43 km na volta para São Paulo.
A situação também foi complicada na Rodovia Régis Bittencourt. Por volta das 18 horas, os trechos de lentidão da via somaram 42 km no retorno a São Paulo. A Fernão Dias chegou a registrar 30 km de congestionamento por volta das 16h30, quando o índice passou a cair – às 18 horas foi de 27 km e, meia hora mais tarde, de 16 km.
Na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, os engarrafamentos chegaram a 37 km por volta das 17 horas – o período mais crítico da tarde de ontem. Por volta das 18h45, as filas já tinham diminuído para 12 km. A Rodovia dos Bandeirantes teve 19 km de filas logo após as 16 horas, quando o tráfego foi mais intenso.
Na Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro, mais conhecida como Mogi-Bertioga, o tráfego foi intenso ao longo de toda a tarde, com 18 km de filas às 16 horas. Às 18h30, a pista seguia movimentada, mas sem registros de pontos de congestionamento. A Imigrantes teve 21 km de lentidão às 16 horas, índice que caiu para 9 km na hora seguinte.
No Twitter
Nas redes sociais, muita gente reclamou das condições das rodovias. “Tô levando três livros relativamente grandes para ler na viagem e tô achando que ainda é pouco pelo congestionamento que me espera”, postou a usuária Karol (@ventorink) no Twitter. “Queria um jatinho para ir para casa sem engarrafamento”, escreveu Madu (@dudjenhax).
“Setenta e sete km de congestionamento em São Paulo… Será que vale a pena se matar para viajar no ano-novo?”, publicou William Gimenes (@willgimenes). “Teve um congestionamento de 30 km e ficamos 4 horas parados”, reclamou Débora (@barbosadebs). “Paguei até os pecados que não cometi nesse engarrafamento”, postou Rafa Mesquita (@faelmesquita).
“Pelo que tenho lido, parece que inventaram agora congestionamento na volta do litoral”, ironizou Paulo (@paulinhorsilva). “No engarrafamento há 12 anos”, exagerou Snapcheat Lacerdatm (@lacerdaTM). “Quero saber que horas meu pai vai sair do engarrafamento e chegar em casa para eu entrar, porque estou sem a chave”, escreveu Monamu (@bastosisa1). “Estou em um engarrafamento horrível e estou somente com 3% (de bateria do celular)”, publicou Victória (@opps_viic). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.