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Rios do PCJ têm queda de vazão e podem entrar em alerta

Os rios das bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), que abastecem mais de 4 milhões de pessoas no interior de São Paulo, tiveram forte queda de vazão e se aproximavam do nível de alerta neste domingo, 3. O rio Atibaia, responsável pelo abastecimento de Campinas e outras cidades da região, estava com vazão de 4,25 metros cúbicos por segundo à tarde, conforme a rede de telemetria do Consórcio PCJ. Já a vazão média medida pela Sala de Situação do PCJ era de 5,88 m3/s. O nível de alerta entra em vigor quando a vazão média cai abaixo de 5 m3/s.

O rio Camanducaia tinha 1,70 m3 de vazão à tarde, embora a média fosse de 2,27- o alerta é acionado abaixo de 2 metros cúbicos por segundo. Resolução da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) prevê medidas de restrição, como a redução de 20% nas captações para abastecimento público e de 30% na captação para uso industrial, quando as vazões baixam além do nível de alerta. A queda nos volumes de água deve-se à interrupção no ciclo das chuvas. O rio Piracicaba, o principal da região, tinha vazão de 28,31 m3/s neste domingo, quatro vezes menos do que no início de abril.
Seca histórica

O risco de se repetirem eventos extremos como a estiagem de 2014, considerado o ano mais seco em 90 anos, superando o pior período seco registrado entre os anos de 1953 e 1956, será discutido em quatro encontros a serem realizados de 14 de maio a 21 de julho em cidades das bacias. Os eventos, organizados pelo Consórcio PCJ, visam a construir um plano de ação para a prevenção e superação desses eventos climáticos. De acordo com o PCJ, mesmo com as chuvas acima da média histórica nos meses de fevereiro e março de 2015, as vazões dos rios estão abaixo da média para o período e algumas cidades já enfrentam racionamento.

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