Estadão

Rival da estreia do Brasil, Venezuela confirma 12 casos de covid-19 em seu elenco

Adversária da estreia da seleção brasileira na Copa América, a Venezuela já enfrenta seu primeiro problema fora dos campos. Foi confirmado na manhã deste sábado, véspera do duelo, que 12 integrantes da delegação testaram positivo para a covid-19. A partida está marcada para este domingo, às 18 horas, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

As primeiras informações neste sábado apontavam que 10 pessoas, cinco jogadores e cinco membros da comissão técnica, estariam infectados pelo novo coronavírus. No entanto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou que são 12 venezuelanos ao todo. Segundo a nota oficial, "Todos estão assintomáticos, isolados em quartos individuais e seguem monitorados pela equipe da Conmebol e pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria de Saúde".

Horas mais cedo, o jornal venezuelano El Nacional noticiou que o meio-campista e capitão da seleção venezuelana, Tomás Rincón, não viria ao Brasil por apresentar um "mal-estar físico e quadro viral". O departamento médico da equipe e a comissão técnica optaram por manter o jogador do Torino em isolamento e observação em Caracas até que seu quadro de saúde melhore.

A reportagem do Estadão tentou contato com a seleção da Venezuela para saber quem foram as pessoas que testaram positivo para a covid-19, mas não obteve resposta.

Dentre os convocados pela Venezuela para a disputa da Copa América, alguns atuam no Brasil ou são bem conhecidos da torcida. Por exemplo, o meia Romulo Otero é do Corinthians e Jefferson Savarino defende as cores do Atlético-MG. O atacante Yeferson Soteldo, que hoje atua no Toronto FC, passou pelo Santos.

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