No confronto entre clubes da Argentina em uma das semifinais da Copa Libertadores, o River Plate fez valer o fator casa e derrotou o Lanús por 1 a 0, nesta terça-feira, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, pela rodada de ida. O resultado faz a tradicional equipe ter a vantagem do empate ou da derrota por 1 gol de diferença, desde que marque, na partida da volta, na terça que vem, às 22h15 (de Brasília), desta vez em Lanús.
Quem passar deste confronto enfrentará na decisão o vencedor do duelo entre Barcelona, do Equador, e Grêmio. O primeiro duelo será nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), em Guayaquil, e o segundo acontecerá no próximo dia 1.º, na Arena Grêmio, em Porto Alegre. As finais da Libertadores serão disputadas nos dias 22 e 29 de novembro.
Em campo, o duelo teve uma grande novidade. Pela primeira vez na história da Libertadores, uma partida teve a tecnologia do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) à disposição. E quem esteve no comando nesta terça-feira foi um brasileiro: Sandro Meira Ricci. No entanto, a arbitragem do goiano Wilton Pereira Sampaio não precisou pedir a ajuda do VAR em nenhum lance. O mais duvidoso talvez tenha acontecido aos 46 minutos do segundo tempo, quando Scocco caiu na área pedindo pênalti. Mas Wilton mandou o jogo seguir.
Por ser o mandante, o River Plate dominou as ações da partida. Não teve tanta efetividade, já que a marcação do Lanús era muito bem feita e a maioria das jogadas foi em bolas levantadas na área. Antes do gol, a melhor chance foi um chute do zagueiro Pinola, que acertou o pé da trave da meta defendida pelo goleiro Andrada.
O gol da vitória saiu aos 36 minutos do segundo tempo. Martínez arriscou o chute de fora da área e Andrada deu rebote para o seu lado direito. O atacante Scocco foi mais rápido que os defensores do Lanús e conseguiu chutar para as redes.