Composta por quatro alunos do 9º semestre do curso de Engenharia Mecatrônica da Faculdade Eniac, de Guarulhos, e um professor, o Eniac Challengers também foi a 2ª melhor equipe latino-americana, atrás somente do México.
O Vex Robotics World Championship 2013 reuniu mais de cem grupos de países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, México, China, Japão, Cingapura e Coréia do Sul, entre outros. O Brasil foi representado pela sétima vez pelo Eniac Challengers. "Tal colocação classifica-nos para o mundial de 2014 e torna-nos embaixador Vex Robótica por ser a única equipe latino-americana a participar de todas as edições do mundial", explica Douglas dos Reis, professor responsável pelos times de Robótica do Eniac e coordenador da equipe que disputou o mundial nos Estados Unidos.
Eniac Challengers – A equipe nasceu em 2007, com o propósito de divulgar os cursos de mecatrônica do colégio Eniac. A plataforma de desenvolvimento escolhida foi a Vex, robôs em estruturas metálicas, onde as competições ocorrem através do uso de robô e piloto. Já em 2008, conquistou o campeonato nacional e, representando o Brasil, tornou-se vice-campeão mundial. Desde então sagrou-se hexacampeão brasileiro nesta categoria, representando o País mundialmente nos últimos seis anos de forma ininterrupta. Em 2009, iniciou paralelamente a expansão do conceito de robótica dentro das áreas acadêmicas, investindo também nas categorias Lego.
As competições passaram a ser dentro dos diversos níveis do conhecimento robótico – Vex fundamental, ensino médio e superior (torneios regionais, nacional e mundial) e Legofundamental e médio (torneios regionais e nacionais). Os cursos livres de capacitação e Prospecção desta metodologia robótica já atenderam mais 100alunos internos e da comunidade. Durante estes anos este projeto foi campeão em competições na USP, PUC-RS , além de torneios acadêmicos nacional e mundial.
Atualmente, a equipe do Eniac é formada por aproximadamente 50 integrantes, com idade de 8 a 40 anos, atuando em todos os níveis deformação acadêmica da instituição, do fundamental a pós-graduação. Estes alunos, apesar de conhecimento pleno em todas as plataformas de robótica existente hoje, são divididos por eventos. Enquanto a faculdade vai ao mundial, o médio e o fundamental preparam-se para o torneio juvenil na USP e o estadual da Lego First. "Devemos ter ao longo do ano sete competições e torneios regional, nacional e internacional", explica Douglas dos Reis.