Estadão

Rock in Rio: Dia do Reencontro vira Dia do Iron Maiden

Ponto facultativo na cidade do Rio e batizado de "Dia do Reencontro", o primeiro dia do Rock in Rio pode muito bem ser chamado de "Dia do Iron". A maioria do público que está na Cidade do Rock veste camiseta da banda e está ansiosa pela apresentação, marcada para às 21h30 no Palco Mundo.

A espera pela banda ficou clara já na abertura dos portões para o público em geral, ocorrida pontualmente às 14h – havia uma categoria especial de bilhetes que permitiu acesso a um grupo 30 minutos mais cedo. E, enquanto as catracas não eram liberadas, era comum ouvir coros de "Maiden, Maiden!"

Foi para acompanhar o show deles que o trio de amigos Felipe Bassoli, Cesar Monteiro e Leonardo Fontes, devidamente trajados com a camiseta da banda, viajou de Juiz de Fora para o Rio. "Fui a todos os shows do Iron no Brasil com o Bruce Dickinson, e venho desde o primeiro Rock in Rio", disse Monteiro, de 53 anos. "É sempre muito legal vir aqui. Depois de dois anos sem poder se ver por causa de pandemia, é um reencontro bacana pra caramba."

Fontes, por sua vez, se definiu como um "fanzaço" do Iron Maiden. "Estava aqui em 2019, e estou aqui em função da banda. A galera vai ficando mais velha, talvez seja o último evento deles no Rock in Rio. Não poderia perder", disse ele, quem tem 47 anos.

Caçula da turma aos 34, Felipe Bassoli disse que esperava pelo momento há um ano. "Eu pensava que isso aqui não ia rolar tão cedo. Pintou, reservei minhas férias um ano antes, só pensando neste dia", disse ele, que vai voltar na semana que vem para ver Guns N Roses.

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