Após um período de quase 20 dias de suspensão, o rodízio municipal de veículos volta a vigorar nesta segunda-feira, 12, na capital paulista. No total, foram 11 dias úteis em que a restrição deixou de valer. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) havia interrompido a restrição em 24 de dezembro, em decorrência das festas de fim de ano – quando o trânsito da cidade, com a saída de muitas pessoas em viagens, costuma ficar mais tranquilo.
Com a volta do rodízio, os veículos ficam impedidos de circular no chamado centro expandido, incluindo as vias que delimitam o minianel viário. Isso, nos dias em que houver restrição de suas placas. A restrição vale para os dois horários de pico do dia: de manhã, das 7h às 10h, e à tarde, entre as 17h e as 20h. Nesta segunda, por exemplo, carros com placas finais 1 e 2 enfrentam a restrição.
O minianel de tráfego de São Paulo é composto pelas pelas Marginais do Tietê e do Pinheiros, pelas Avenidas dos Bandeirantes e Afonso DEscragnole Taunay, Tancredo Neves e Juntas Provisórias, além do Viaduto Grande São Paulo e das Avenidas Professor Luís Ignácio de Anhaia Mello e Salim Farah Maluf.
Ampliação do rodízio
No ano passado, a Prefeitura chegou a anunciar a intenção de ampliar o rodízio de veículos para 400 vias fora do centro expandido, em avenidas como a Brás Leme, a Radial Leste, a Aricanduva, a Professor Francisco Morato e a Inajar de Souza. Ao todo, 371 km lineares de vias seriam atendidos pela expansão da restrição. Contudo, a secretaria municipal dos Transportes, que chegou a anunciar para meados do ano essa expansão, não a colocou em prática.
Na época da Copa do Mundo, em dias de jogos de seleções na Arena Corinthians, em Itaquera, na zona leste, e nas datas de embates do Brasil, o rodízio foi ampliado na região central para praticamente todo o dia, das 7h às 20h. O intuito era evitar congestionamentos como o que afetou a cidade no primeiro dia de confronto da seleção brasileira, em 17 de junho, quando houve um pico de 302 km de engarrafamento.
A experiência foi bem avaliada por parte dos motoristas. Apesar disso, a Prefeitura não mantém o debate sobre a expansão do rodízio.