Rogério Ceni não lamenta o alto número de desfalques para a visita ao Avaí, sábado, na Ressacada. Ao contrário, trabalha forte seu setor ofensivo para reencontrar as vitórias após dois empates seguidos, com ambição de alcançar os líderes.
Ceder a igualdade para Corinthians (1 a 1 no fim) e, sobretudo ao Ceará, após ficar duas vezes na frente do placar em pleno Morumbi, custaram pontos preciosos. O time poderia estar na liderança isolada ou, ao menos, com os mesmos 15 pontos de Palmeiras, Atlético-MG e Corinthians. Ganhar do Avaí virou questão de honra.
E o trabalho desta quarta-feira no CT da Barra Funda foi baseado em como a equipe conseguirá furar um possível paredão defensivo dos catarinenses, algo que os comandados de Eduardo Barroca fizeram bem na casa de Internacional (0 a 0) e na derrota para o Atlético-MG (2 a 1) de virada, no Mineirão.
O primeiro trabalho do dia foi com três equipes de ataques encarando defensores em finalizações, contragolpes, passes rápidos para buscar espaços e cruzamentos para os centroavantes. Calleri vem se destacando com muitos gols justamente pelos ótimos passes recebidos das beiradas.
O treinador são-paulino ainda reduziu o campo em segunda parte das atividades também com foco no setor ofensivo. Sem goleiro, a meta era construir jogadas que terminassem com finalizações precisas. Além de criar, Ceni quer efetividade.
Serão dois jogos do São Paulo longe da torcida e a meta é abrir junho com triunfo contra o Avaí para ir ainda mais motivado para o encontro com o Coritiba. O time de Ceni não perdeu em maio, mas a ideia era somar mais que as cinco vitórias em nove jogos. Os quatro empates tiveram gosto de derrota.