Cidades

Roubaram nosso verde

Reportagem da TV Globo nesta segunda-feira expôs mais algumas fraturas expostas deixadas pelos 16 anos de desgoverno do PT em Guarulhos. Segundo estudos realizados pela Universidade UNG, de 2001 para cá, a temperatura média na cidade subiu cerca de 5 graus centígrados, reflexo da falta de políticas ambientais, aumento do desmatamento e crescimento desordenado da mancha urbana.
 
Calçadão cinza
O Calçadão da Dom Pedro, uma das “grandes” obras dos governos petistas foi apresentado como exemplo de cinza, já que é um grande espaço sem qualquer verde. Aliás, uma situação que se espalha por todo o município. A região central, apresentada na reportagem, revela como a falta de árvores afeta diretamente a vida da população. A situação é a mesma em bairros de grande densidade urbana, como Bela Vista, Bonsucesso e Cumbica, apesar de Macedo e Picanço apresentarem os piores índices nas consideradas “ilhas de calor”. 
 
Só perdas 
Para que não pairem dúvidas sobre os estragos deixados pelos governos do PT nos últimos 16 anos, a Fundação SOS Mata Atlântica, uma das mais respeitadas do Brasil, mostrou que Guarulhos foi o município do Estado onde houve mais perda de mata atlântica neste período, principalmente devido às ocupações desordenadas, sobre as quais as administrações passadas fizeram vistas grossas. Pior: em alguns momentos, os invasores contaram com a complacência dos prefeitos Elói Pietá e Sebastião Almeida que nada ou pouco fizeram para inibir o avanço dos “sem terra”. 
 
Palanque aberto
Durante o desfile de 7 de Setembro na avenida Paulo Faccini na última quinta-feira, o prefeito Guti demonstrou que está de bem com a população. Ele permitiu que munícipes, acompanhados por crianças, subissem ao palanque oficial para fazer fotos junto com ele. Servidores municipais que participaram dos governos anteriores ficaram surpresos, já que os últimos prefeitos eram intocáveis. O espaço era quase um bunker ao qual só tinham acesso graduadas patentes das gestões petistas. 
 
 
Pequeno esquecimento 
Ao divulgar decisão favorável a cerca de 7 mil servidores em ação que tratou de calote dado pelo ex-prefeito petista Sebastião Almeida (atualmente no PDT), o Stap não fez qualquer menção ao ex-administrador. Em todo o texto divulgado à imprensa, tratou o caso como uma “vitória contra a Prefeitura”, como se a atual gestão tivesse alguma responsabilidade em relação ao pagamento deixado para trás em 2015, um período aliás que a mesma entidade sindical pouco fez em defesa dos funcionários públicos. Pela decisão em 2ª instância, os trabalhadores terão direito ao dobro do terço de férias e da pecúnia que estavam atrasadas em janeiro 2015. 
 
Baixo interesse
As eleições para os conselhos fiscal e administrativo do Ipref (Instituto de Previdência Municipal) não atraíram um grande número de votantes. Urnas mal distribuídas (apenas 10), data escolhida (logo após um feriado) e alguns entraves impostos pela comissão eleitoral foram apontadas como principais motivos da baixa adesão dos servidores com direito a voto. No final do pleito, entre funcionários da Prefeitura e Saae, apenas 505 votaram. Em 2008, só um dos candidatos obteve 517 votos. Apesar da pequena participação, as cédulas ficaram guardadas esta noite toda para que a apuração ocorra somente na manhã desta terça-feira. 
 

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