Representante adjunto permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Gennady Kuzmin, reagiu nesta quinta-feira, 7, à aprovação da resolução que suspende o país do Conselho de Direitos Humanos. Em discurso, o diplomata classificou a decisão de "ilegítima" e "politicamente motivada".
O representante afirmou que Moscou já havia decidido abandonar o Conselho antes do fim do mandato atual. Segundo ele, o órgão tem sido monopolizado por um grupo de Estados.
"Essas ações violam o mandato confiado à comunidade internacional para os direitos humanos e minam a confiança nesse órgão", disse ele, garantindo que Moscou pretende continuar cumprindo suas obrigações internacionais.
A resolução foi aprovada no período da tarde desta quinta-feira com 93 votos a favor, 24 contra e 58 abstenções.
A proposta acontece na esteira de acusações ucranianas de que forças russas teriam cometido crimes de guerra nos arredores de Kiev, sobretudo na cidade Bucha.