Estadão

Rumo ao bicampeonato na F-1, Red Bull estende parceria com a Honda

No rumo do bicampeonato do Mundial de Pilotos da Fórmula 1, a Red Bull decidiu renovar a bem-sucedida parceria com a Honda. O vínculo, que expiraria no fim de 2023, foi ampliado até o final da temporada 2025. No ano seguinte, a F-1 prevê fortes mudanças na concepção dos motores da categoria.

Juntos, Red Bull e Honda levaram o holandês Max Verstappen ao seu primeiro título mundial, em 2021. Mas, ao fim da temporada, a empresa japonesa parou de fornecer motores ao time austríaco. A relação entre as duas companhias se tornou mais sutil. A Red Bull passou a produzir seu próprio motor, ao lançar a empresa Red Bull Powertrains, com supervisão e auxílio da Honda.

Foi esse acordo de apoio técnico que foi estendido nesta terça, visando a manutenção deste suporte à Red Bull, ainda uma iniciante na produção de unidades de potência. Há especulações de que, a partir de 2026, o time austríaco passa a ter como fornecedora de motores a Porsche. Notícias da semana passada indicavam que a Porsche estaria negociando a compra de 50% da Red Bull.

Enquanto isso não se concretiza, a equipe austríaca seguirá com a Honda. "Agradecemos à Honda por sua resposta positiva neste trabalho em conjunto. Estamos empolgados em manter nossa parceria na F-1 até o fim de 2025. Temos um relacionamento muito bem-sucedido até agora, com o título do ano passado e a liderança atual do campeonato", declarou Helmut Marko, conselheiro e uma das principais lideranças da Red Bull.

Chefe da Red Bull, Christian Horner também celebrou o novo acordo. "Esta parceria entre Red Bull e Honda é incrivelmente bem-sucedida e estamos satisfeitos em continuar até o fim da atual era dos motores da F-1, no fim de 2025", declarou.

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