O Ministério da Defesa da Rússia rejeitou as alegações da Força Aérea dos EUA de que seus aviões voam regularmente muito perto de aviões de combate dos EUA, correndo risco de colisão no céu lotado acima da Síria.
O general americano Charles Corcoran disse recentemente ao The Wall Street Journal que os pilotos dos EUA estavam tendo ligações estreitas no espaço aéreo sírio com seus homólogos russos, apesar de um acordo de segurança de um ano entre os dois países.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, o general Igor Konashenkov, disse que foi a primeira vez que oficiais russos ouviram tais acusações.
“Nós não ouvimos queixas similares do general Corcoran ou de representantes de sua liderança no Pentágono durante videoconferências regulares do Ministério da Defesa russo sobre questões de observação do memorando sobre a prevenção de incidentes no espaço aéreo sírio”, disse o general russo.
O general Konashenkov continuou sugerindo que a questão pode ter sido levantada pelo governo do presidente dos EUA, Barack Obama, para complicar os laços entre Washington e Moscou antes do presidente eleito Donald Trump assumir o cargo. A Força Aérea dos EUA não fez comentários sobre a declaração russa.
Os pilotos dos EUA disseram que os aviadores russos não conseguem emitir sinais de identificação durante os voos, aumentando a confusão no ar. O general Konashenkov disse que autoridades dos EUA não conseguiram fazer uso suficiente de uma linha direta estabelecida entre os dois países.
Fonte: Dow Jones Newswires.