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Ruy Fonseca conquista prata histórica no hipismo; Brasil é prata por equipes

Depois de 20 anos, o Brasil voltou ao pódio na disputa individual do hipismo CCE neste domingo. E o responsável pelo feito foi o cavaleiro Ruy Fonseca. Veterano da equipe aos 42 anos, ele chegou à última etapa do Conjunto Completo de Equitação na liderança e como favorito ao ouro. Mas o conjunto com Tom Bombadill Too cometeu uma falta na apresentação no salto, perdeu quatro pontos, e caiu para o quarto lugar. Por equipes, o Brasil foi prata.

Ruy havia ficado na liderança na prova de adestramento, sexta, com 38,90 pontos perdidos, e manteve-se na ponta depois de zerar o cross-country, no sábado. Neste domingo, foi o último a se apresentar e podia perder até um ponto para ficar com o título. A falha, entretanto, fez o brasileiro terminar com 42,90 pontos perdidos, em terceiro.

O ouro foi para a norte-americana Mariliyn Little, com 40,30 pontos perdidos, seguida da canadense Jessica Phoenix, campeã em Guadalajara, que teve 42,10 pontos perdidos. Carlos Parro, com Caulcourt Landline, zerou a apresentação na prova de saltos e terminou em sexto, com 45,60 pontos perdidos.

Todos os quatro brasileiros no CCE terminaram entre os 11 primeiros, algo que em Guadalajara (2011), só um atleta, em nono, havia alcançado. Assim, o Brasil ficou em segundo por equipes, com 140,70 pontos, contra 133,00 dos EUA. O Canadá, com 163,00, levou o bronze.

Desde 1999 o Brasil não faturava a prata no CEE – acostumou-se com o bronze desde então. Já na prova individual a última medalha foi obtida no Pan de 1995. Em Toronto, o País já havia ganhado o bronze no adestramento por equipes. Como dono da casa, o Brasil tem vaga garantida em toda as disputas olímpicas do hipismo.

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