Política

SAAE diminui previsão de receita para 2017

O superintendente do Serviço de Água e Esgoto – Saae Afrânio de Paula Sobrinho apresentou em audiência pública o orçamento previsto para o próximo ano, de acordo com a Lei Orçamentária Anual 2017. O encontro foi realizado na manhã desta quinta-feira (24) na Câmara de Guarulhos. O vereador Geraldo Celestino (PSDB) presidiu a audiência.
 
De acordo com Afrânio, está previsto para o próximo ano um orçamento de R$ 634.500.000,00. O montante deve ser suficiente para cobrir os custos operacionais do Saae, como pessoal e encargos (R$ 110. 500,000,00), repasses financeiros (76.100,10), investimentos (34,50) e despesas diversas (394,80). Este último item engloba, por exemplo, materiais de consumo, consultorias, serviços terceirizados, precatórios e serviços  administrativos.
 
Para chegar a este valor, o serviço tem como receitas aplicações financeiras, serviços prestados, dívidas e execuções, alienação de bens e financiamentos, entre outros itens. O valor, no entanto, é inferior ao previsto quando das discussões sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em junho: “Existia uma expectativa de receita de pouco mais de 774 milhões de reais, mas houve diminuição da oferta de água e tivemos que fazer ajustes”, justificou.
 
 
 
Crise hídrica
 
Indagado sobre a possibilidade de uma nova crise de abastecimento, o superintendente Afrânio tranquilizou a população. Segundo ele, os sistemas de captação de água estão recuperados e produzindo regularmente, mas fez uma reclamação dirigida à Sabesp: “Guarulhos ainda é dependente do sistema metropolitano, por imposição da estatal, 87% da água provêm deste sistema”, contou. “Não entendemos por que Guarulhos continua penalizada em relação às restrições que a Sabesp impôs a toda região metropolitana, uma vez que o próprio governador declarou que não há mais crise em nossa região”, lamentou.
 
Em relação ao pagamento devido à Sabesp, Afrânio de Paula Sobrinho contou que os cerca de R$ 1,5 bilhão em precatórios e mais R$ 500 milhões em acordos judiciais vêm sendo pagos ao custo de R$ 12 milhões mensais. 
 

Posso ajudar?