O fluxo cambial do ano até 5 de junho ficou negativo em US$ 10,838 bilhões, informou nesta quarta-feira, 10, o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 3,937 bilhões. Os dados refletem, em grande parte, os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre o fluxo de moeda estrangeira, em especial nos meses de março e abril.
A saída pelo canal financeiro neste ano até 5 de junho foi de US$ 34,330 bilhões. O resultado é fruto de aportes no valor de US$ 230,607 bilhões e de envios no total de US$ 264,937 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 10 de junho ficou positivo em US$ 23,492 bilhões, com importações de US$ 66,970 bilhões e exportações de US$ 90,462 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 14,327 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 33,070 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 43,065 bilhões em outras entradas.
<b>Junho</b>
Depois de encerrar maio com entrada líquida de US$ 3,080 bilhões, o País registrou fluxo cambial negativo de US$ 1,187 bilhão em junho até o dia 5, informou o Banco Central. O período corresponde à primeira semana do mês.
O canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 929 milhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 9,414 bilhões e de retiradas no total de US$ 10,343 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo de junho até o dia 5 é negativo em US$ 258 milhões, com importações de US$ 2,801 bilhões e exportações de US$ 2,542 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 324 milhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 657 milhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 1,561 bilhão em outras entradas.