A Sabesp negou, em nota enviada ao GuarulhosWeb que a água fornecida ao município de Guarulhos cumpre a legislação de potabilidade e, portanto, não é imprópria. A resposta aconteceu em alusão à publicação da ONG Repórter Brasil, que incluiu o município entre os 75 que registraram substâncias químicas geradas a partir do tratamento da água, conhecidos como subprodutos da desinfecção.
Ainda segundo a publicação, os “testes encontraram esses produtos acima do limite de segurança pelo menos uma vez entre 2018 e 2020. A Sabesp rebateu mais uma vez o levantamento da ONG. “Visando a garantir sua qualidade, a companhia monitora continuamente, conforme exigências do ministério, todas as etapas do sistema de abastecimento, desde o manancial, onde é feita a captação da água, as estações de tratamento, as redes de distribuição até o cavalete na entrada do imóvel dos clientes. Os dados são enviados ao Siságua, sistema do Ministério da Saúde, e são públicos, conforme mostra o acesso realizado pela ONG. Sempre que anomalias são constatadas, são tomadas as providências necessárias visando à regularização da situação”, informou a Sabesp.
“Os dados apresentados no Mapa da Água mostram resultados pontuais, sem considerar o histórico de medições exigido pela legislação brasileira. Essas medições apontam conformidade com os padrões de potabilidade e garantem a qualidade da água fornecida”, completou a nota.
A Sabesp atende a população para esclarecimentos ou atendimentos emergenciais, via ligações gratuitas: 195 e 0800 055 0195 ou pelo WhatsApp exclusivo para Guarulhos: 11 95976-3843.
