O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que o programa lançado nesta quinta-feira, 25, pelo governo federal, o Novo Marco de Garantias, pode ser traduzido em mais crédito, juros mais baixos, mais empregos e mais renda para a sociedade brasileira. O governo encaminhará um projeto de lei ao Congresso Nacional para tratar sobre o tema.
Sachsida participou de evento no Planalto para lançar a medida, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, do Ministro da Economia, Paulo Guedes, do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e de outros ministros. "O trabalhador volta a ser protagonista das suas finanças e tenho certeza que com apoio do Congresso Nacional vamos aprovar esse conjunto de medidas", disse.
O secretário afirmou que o programa vem sendo trabalhado há meses, após pedido do ministro para que sua equipe insistisse na melhora da eficiência alocativa das garantias. "Isso quer dizer que quando melhora a garantia, o crédito fica mais barato e acessível a todos. Essa é uma das medidas, das muitas, sob firme orientação do ministro Paulo Guedes e do apoio do presidente Jair Bolsonaro", disse. "Estamos devolvendo ao dono da garantia o seu direito de usá-la. Hoje, você vai ao banco com uma casa de R$ 1 milhão e paga R$ 100 mil emprestado, a casa toda fica para o banco. Está errado. Que tal pensar em uma empresa? Quantos empresários estão precisando de crédito, mas não conseguem pegar por não terem garantia?", comentou. "O novo mercado de garantia torna o crédito mais barato para todos os empresários brasileiros, principalmente para os pequenos."
Como exemplo, o secretário citou a importância do novo FTGS, que permitiu o saque-aniversário à população. Segundo ele, mais de 16 milhões de trabalhadores optaram pela modalidade e movimentam um mercado de R$ 20 bilhões de crédito. Ele afirmou que, com a garantia do FGTS, o empréstimo aos trabalhadores da iniciativa privada é mais barato que o consignado oferecido aos servidores públicos. "Estamos democratizando o acesso à garantia. Esse mercado de garantias vai valer 10 vezes o mercado de alienação fiduciária", afirmou.
Sachsida ainda aproveitou o discurso para reforçar que a política de consolidação fiscal e maior produtividade do governo segue firme e forte, com o apoio do Congresso Nacional.
<b>Recebíveis de frete</b>
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia anunciou também que a medida dos recebíveis de frete começará no ano que vem. A medida atende a categoria de caminhoneiros, que faz parte da base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro. "Ano que vem começam os recebíveis de frente. O caminhoneiro sofre hoje. Com os recebíveis de frete, as taxas que o caminhoneiro paga para receber seu dinheiro vão cair de algo como 20% a 25% para 4% a 5%", afirmou.
Segundo ele, a Caixa Econômica está liderando a medida.