O Santander Brasil abriu na terça-feira, 24, à noite, a temporada de divulgação de resultados dos grandes bancos no País. A instituição registrou lucro líquido gerencial, que não considera ágio de aquisições passadas, de R$ 2,859 bilhões no primeiro trimestre, o que representa elevação de 25,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Trata-se do maior resultado histórico do banco.
O aumento da receita e a ampliação dos empréstimos explicam o aumento do lucro. A carteira de crédito do banco encerrou março em R$ 353,920 bilhões, em alta de 8,7% em relação ao mesmo mês de 2017.
“Ampliamos a oferta de recursos para continuar a avançar em segmentos importantes sem abrir mão da rentabilidade”, avaliou o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, em nota.
Nos últimos dois anos, o espanhol reforçou sua presença no sistema financeiro nacional, tanto no mercado de crédito, cujo market share passou de 7,9% para 9,0%, quanto no de depósitos, que subiu de 7,6% para 10,1%, segundo dados do Banco Central, em fevereiro de cada ano.
Apesar do reforço no crédito, a inadimplência, considerando atrasos acima de 90 dias, caiu de 3,2%, em dezembro, para 2,9%, voltando ao patamar do primeiro trimestre de 2017.
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Com o resultado, o Santander Brasil foi responsável por 27% do lucro global da instituição, reforçando a posição do País como o maior mercado do banco, seguido de Espanha.
Em teleconferência com analistas na terça-feira, o presidente global do Grupo Santander, José Antonio Álvarez, ressaltou que o crédito consignado vem sendo um dos motores do crescimento da instituição no País, ao lado do segmento de cartão de crédito.
Álvarez, evitou falar sobre o impacto das eleições presidenciais nos negócios. “É cedo para fazer uma elaboração, pois ainda não sabemos exatamente quem são os candidatos”, disse.”Mais importante é que a situação econômica melhorou.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.