O Santander Brasil informou nesta terça-feira, 4, lucro líquido gerencial, que corresponde ao resultado societário somado à reversão da despesa de amortização do ágio, de R$ 1,464 bilhão no terceiro trimestre, montante 4% superior ao do mesmo período de 2013, de R$ 1,407 bilhão. Na comparação com os três meses anteriores o resultado foi 1,9% maior.
No critério societário, o lucro do Santander entre julho e setembro ficou em R$ 537 milhões, aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 497 milhões. Em relação ao segundo trimestre a alta foi de 1,8%.
A carteira de crédito ampliada do Santander, que inclui as outras operações com risco de crédito, ativos de adquirência e avais e fianças, totalizou R$ 293,138 bilhões. Na comparação com o terceiro trimestre de 2013, o aumento foi de 7,5% e de 4,8% em relação ao segundo trimestre.
O segmento pessoa física apresentou uma evolução de 4,2% em doze meses, fechando setembro em R$ 76,683 bilhões, ao passo que a de grandes empresas na mesma comparação cresceu 16,7%. Em relação ao segundo trimestre deste ano, os porcentuais são respectivamente de 1,3% e 9,4%.
O patrimônio líquido totalizou R$ 50,496 bilhões no terceiro trimestre, estável (+0,2%) em relação aos três meses anteriores. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) excluindo o ágio ficou em 11,6% ao final de setembro, mesmo índice do trimestre anterior. Os ativos totais do banco somaram R$ 514,938 bilhões no terceiro trimestre, 4,2% acima do segundo trimestre.
Inadimplência
A inadimplência nas operações de crédito da filial brasileira do Santander teve ligeira acomodação no terceiro trimestre de 2014. Pelo conceito usado na sede espanhola, que é diferente do apresentado no balanço do Santander Brasil em reais, a inadimplência recuou de 5,78% em junho para 5,64% em setembro.
Apesar da ligeira acomodação, o balanço mostra que o porcentual das operações não pagas terminou setembro exatamente no mesmo patamar observado em dezembro de 2013, quando o indicador estava em idênticos 5,64%. Desde então, a inadimplência no conceito da sede subiu para 5,74% em março de 2014 e para 5,78% em junho. Há um ano, em setembro de 2013, estava em 6,12%.
Entre as grandes unidades do Santander, Portugal com índice de atrasos de 8,49%, Espanha (7,57%) e Polônia (7,43%) têm indicador pior que o visto no mercado brasileiro. Entre as demais subsidiárias, a taxa é de 3,74% no México, 2,68% nos Estados Unidos e 1,80% no Reino Unido.