Economia

Santander Brasil mantém inadimplência (acima de 90 dias) estável em 3,2% no 4 tri

O Santander Brasil manteve seu indicador de inadimplência, considerando atrasos acima de 90 dias, estável no quarto trimestre de 2015, em 3,2%. Trata-se do segundo trimestre consecutivo que o índice permaneceu neste patamar, conforme demonstrações financeiras da instituição.

Em um ano, os calotes do Santander Brasil tiveram melhora de 0,1 ponto porcentual. A inadimplência da pessoa física apresentou redução de 0,1 p.p. em 12 meses e alta de 0,1 p.p. no trimestre, alcançando 4,7%. Já no segmento de pessoa jurídica, a inadimplência ficou estável em um ano e teve melhora de 0,1 p.p. no trimestre, para 2,1%.

A inadimplência de curto prazo, que leva em contra atrasos entre 15 e 90 dias, porém, teve piora de 0,7 p.p. Em dezembro ante setembro, para 5,0%. Em um ano, a deterioração da qualidade dos ativos foi ainda pior. Os calotes subiram 0,9 p.p.

“A piora no indicador foi decorrente da pessoa jurídica que apresentou evolução de 1,8 p.p. em doze meses e de 1,6 p.p. no trimestre, atingindo 4,0%. A evolução neste indicador está impactada pela inclusão de casos pontuais e não se refere a uma piora generalizada do segmento”, explica o Santander, em suas demonstrações financeiras.

Já a inadimplência de curto prazo da pessoa física teve melhora em ambos os períodos de comparação, de 0,1 p.p. e 0,4 p.p., em doze e três meses, nesta ordem.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, as chamadas PDDs, do Santander totalizaram R$ 3,497 bilhões no quarto trimestre de 2015, aumento de 25,12% em um ano, quando estavam em R$ 2,795 bilhões. Ante os três meses anteriores, de R$ 2,975 bilhões, foi identificada elevação de 17,6%.

O saldo de PDDs do Santander alcançou R$ 16,832 bilhões de outubro a dezembro, aumento de 15,4% em um ano, quando estava em R$ 14,582 bilhões. Na comparação com o terceiro trimestre de 2015, de R$ 15,605 bilhões, a cifra aumentou 7,9%.

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