São seis jogos sem vitórias, duas derrotas, quatro empates e a eliminação precoce nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Vivendo seu pior momento na temporada, o Santos se reapresentou nesta sexta-feira, no CT Rei Pelé, tentando juntar os cacos. Pela primeira vez sem o comando do técnico Fabián Bustos, demitido após a derrota para os venezuelanos nos pênaltis, o time recebeu palavras de incentivo do presidente Andres Rueda antes de ir a campo, onde os jogadores conversaram bastante e ainda deram um abraço coletivo tentando demonstrar união para fugir da crise.
O time volta à campo no próximo domingo, na Vila Belmiro, diante do Atlético-GO, necessitando acabar com a série de insucessos e também buscando desencantar como mandante – são sete partidas sem um único triunfo. O auxiliar permanente Marcelo Fernandes será o comandante na beira do campo, auxiliado pelo ídolo Giovanni.
O técnico interino falou bastante com seus jogadores, tentando reerguer o ânimo do abalado grupo. Na base da conversa, ele espera fazer com que os jogadores esqueçam a queda precoce na Sul-Americana. O Santos ganhou somente um de seus últimos 13 jogos e Marcelo Fernandes espera findar com este incômodo jejum.
No domingo, Marcelo Fernandes terá reforços. Depois de o Santos precisar improvisar o zagueiro Kaiky e o atacante Lucas Braga na lateral-direita, agora são duas opções para o setor: Madson, recuperado de um estiramento muscular na coxa esquerda, trabalhou normalmente com os companheiros, assim como Auro, livre da covid-19.
Auro depende de aval da CBF para poder encarar os goianos. Caso seja liberado, deve ficar na reserva de Madson. Situação idêntica do volante Sandry, que também testou negativo para o vírus, mas como sentiu uma lesão muscular no posterior da coxa, seu retorno será adiado. Marcelo Fernandes reintegrou alguns jovens que vinham trabalhando separado do grupo para encorpar o elenco. São eles: Ed Carlos, Weslley Patati, Tailson e Allanzinho. A ordem no Santos é reagir.