Saúde

“Saúde Não Tem Preço” amplia a distribuição de medicamentos para hipertensão e diabetes

Com o programa, a rede pública de Saúde de Guarulhos mais que triplicou a oferta

Desde fevereiro deste ano, o "Saúde Não Tem Preço", marca do programa federal – Aqui tem Farmácia Popular – amplia o número de pessoas que participam de tratamentos para hipertensão e diabetes com o início da oferta gratuita dos medicamentos. Com este programa, a rede pública de Saúde de Guarulhos mais que triplicou os investimentos na aquisição e distribuição de remédios.

Do início do ano até o momento, as unidades da rede municipal de Saúde já realizaram a distribuição gratuita de cerca de 48.500 medicamentos para o tratamento de hipertensão, aproximadamente 13.500 remédios para diabetes e mais de 100 mil frascos de insulina.

Por meio do programa "Saúde não Tem Preço", a única unidade da Farmácia Popular do Brasil no município, situada na rua João Gonçalves, 280, Centro, já beneficiou até o momento mais de 17 mil pessoas, com a distribuição de um total de 117.739 medicamentos desde o início do programa até a primeira quinzena deste mês.

Além dos 15 itens do programa federal "Saúde Não Tem Preço", que podem ser encontrados na Farmácia Popular do Brasil e nas farmácias e drogarias credenciadas, a rede municipal de saúde oferece mais 18 espécies de medicamentos para hipertensão e diabetes, que podem ser retirados nas 68 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade, bem como nos ambulatórios, policlínicas, Centros de Atenção Psicossocial e hospitais.

A aposentada Luiza Lupi, 67 anos, sofre de hipertensão e diabetes. Uma vez por mês precisa retirar duas ampolas de insulina e o remédio para controlar a pressão alta na Unidade Básica de Saúde do Cecap. Além da medicação, Luiza também consegue pegar na UBS 60 lancetas para supervisionar a taxa de glicose no sangue duas vezes ao dia. "Somente com o que recebo da minha aposentaria não conseguiria pagar os medicamentos que preciso tomar".

Somente quando a glicemia está alta a dona de casa, Maria Dirce, 66 anos, recorre à distribuição gratuita de medicamentos para a diabetes. "Em dois anos, desde que comecei o tratamento, apenas duas vezes não havia medicação disponível. Esperei alguns dias, mas não demorou muito para chegar". Maria ainda comenta que esse tipo de benefício ajuda muito, mas lamenta que não tenha mais opções de remédios.

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