Durante o mês de maio os serviços de saúde da Prefeitura de Guarulhos promoveram ações para incentivar a participação dos munícipes na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. As iniciativas contaram com a participação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Hospital Municipal da Criança e do Adolescente, do Ambulatório da Criança e do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Caps IJ).
As atividades foram realizadas em alusão ao Maio Laranja, mês de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Este ano, em especial, marca os 50 anos do assassinato da menina Araceli Crespo, morta em 18 de maio de 1973, o que motiva a continuidade na criação de estratégias para evitar que crianças e adolescentes vivenciem situações de violência sexual.
Ações
O Programa Saúde na Escola (PSE) lançou a Campanha Fitinha da Proteção com o objetivo de divulgar e disponibilizar esse símbolo dos direitos das crianças e adolescentes como uma ferramenta de autoproteção. A fitinha contém informações importantes para que as crianças possam solicitar ajuda por meio do Disque 100 com autonomia e conhecimento.
Outra ação da Prefeitura consistiu na utilização de imagens visuais nas unidades de saúde como forma de conscientização. Por meio de alusões simbólicas, UBS e outros serviços de saúde foram decorados para transmitir a importância da proteção e do combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Essa abordagem visual tem o objetivo de despertar a atenção e o engajamento da população para a causa.
Além disso, foram realizadas conversas com os pacientes nas salas de espera das unidades de saúde. Profissionais capacitados e sensibilizados para o tema estiveram disponíveis para informar sobre os direitos dos menores, os sinais de abuso e exploração sexual e as formas de buscar ajuda. Essas ações visam a conscientizar e capacitar a comunidade, fornecendo informações importantes e criando um espaço de diálogo e acolhimento.
Caso Araceli
Araceli Crespo tornou-se um símbolo trágico da luta contra a violência sexual infantil. Sua história serve como memória da importância contínua de proteger as crianças e adolescentes contra abusos e explorações.
A sua morte, aos oito anos de idade, trouxe à tona a necessidade de construir um ambiente seguro para que todas as crianças possam crescer livres do trauma causado pela violência sexual, além de combater a impunidade para aqueles que cometem tais crimes.
