Política

Saúde pública gera discussões na Câmara Municipal

Parlamentares da oposição e situação questionaram qualidade dos aparelhos municipais

A sessão do Legislativo desta quinta-feira foi marcada pelo debate em torno da saúde pública municipal. A questão foi levantada pela vereadora Luiza Cordeiro (PC do B), que apresentou a realidade dos equipamentos públicos do município, onde idosos são acomodados em macas prejudicando o tratamento.

"Queremos responsabilidade para que essa Câmara tome atitude frente a administração porque os nossos idosos, nem em hospital público ou particular, devem ficar em macas abandonados", afirmou a parlamentar.

Segundo o vereador Lamé (PT do B) é necessário que se crie uma agenda de visitas aos hospitais públicos para averiguar a situação dos equipamentos e alertar os responsáveis sobre possíveis mudanças. "Não podemos nos calar diante da situação presenciada no município desde a atenção básica às crianças até os idosos", ressaltou o parlamentar.

A discussão foi reacendida pelos vereadores que também são médicos. Para José Mário (PSDB) outras vertentes compõem o grave problema de falta de estrutura e abandono presenciados no município. "O SUS é sem dúvida o ‘melhor convênio público que existe em função de sua universalidade, contudo o investimento é muito baixo e quando ouvimos a presidente Dilma afirmar que a saúde pública é prioridade desse governo é mentira, porque se isso fosse verdade no orçamento da União, estimado em R$ 2,223 trilhões, teríamos muito mais que 3,98% destinados à saúde", afirmou o vereador.

Já Eduardo Carneiro (PSDB) cobrou a responsabilidade da Câmara referente aos 14 óbitos que ocorreram no ano passado no Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMC).

"Esta casa já deu um péssimo exemplo de como não se deve tratar a saúde pública com relação aos óbitos das crianças. Os vereadores simplesmente se calaram. Então eu pergunto, onde está a responsabilidade desta Casa?", enfatizou o vereador.

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