A vacina utilizada neste ano para a imunização de cães e gatos durante campanha no Estado de São Paulo é a responsável por reações adversas acima do esperado em animais e a recomendação é que a retomada da ação deve continuar suspensa nos municípios por tempo indeterminado. É o que divulgou a Secretaria de Estado da Saúde, nesta sexta-feira, 24, em nota à imprensa.
A Pasta alega que a constatação se deu em cima de investigação realizada pela Coordenadoria de Controle de Doenças e o Instituto Pasteur em parceria com os municípios.
A recomendação de que a campanha continue inativa deve vigorar até que os Ministérios da Saúde e Agricultura decidam se é necessária a substituição dos lotes encaminhados a São Paulo ou mesmo do produto.
De 13 de agosto a 21 de setembro foram notificados 3.424 casos de reação em cães e gatos vacinados no Estado, dos quais 890 (26%) foram considerados graves, conforme critérios de classificação estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Das reações graves, 717 foram em gatos.
A Pasta ressalta que a vacina contra a raiva humana, diferentemente do produto contra a raiva animal, está sendo oferecida normalmente à população do Estado de São Paulo para casos de mordedura, lambedura ou arranhadura de mamíferos.
