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SDU embarga obra de empreendimento residencial próximo ao Bosque Maia

Operação de fiscalização realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) nesta quinta-feira, dia 6, resultou no embargo das obras de dois empreendimentos residenciais nas proximidades do Bosque Maia. A ação ocorreu após a SDU receber inúmeras queixas.
 
 Sob a responsabilidade da empresa Construcompany, a construção dos residencias Helbor Carpe Diem e Classic tem afetado de forma negativa sobretudo o quarteirão entre as Ruas Serra, Padre Noronha, 2º Sargento Orlando Randi e Avenida Salgado Filho.
 
 Devido ao intenso fluxo de caminhões com carga pesada, as vias ao redor da obra estão seriamente danificadas, prejudicando a circulação de carros e o acesso aos moradores que residem nas imediações. Além disso, a fiscalização constatou a inexistência de telas e bandejas que visam garantir a segurança na execução do projeto.
 
Antes de adotar a medida de interdição, a SDU já havia emitido notificações solicitando adequações.
 
Em agosto, durante vistoria seguida por reunião, a SDU apontou quais os quesitos de segurança e qualidade urbanística deveriam ser observados para a diminuição dos impactos. Na oportunidade, o gestor da obra se comprometeu a “resolver os problemas”.
 
 Para a SDU, muitas coisas que precisam ser corrigidas, entre elas o repavimentação das viasesburacadas e o horário de funcionamento dos trabalhos, pois já ocorreram registros demáquinas e operários trabalhando às 2h da madrugada.
 
Após cerca de três meses aguardando a efetiva e definitiva correção das irregularidades, a SDU optou pelo embargo.
 
É muito bom para a cidade receber novos empreendimentos, no entanto, os cidadãos queresidem nas proximidades das obras não podem ser penalizados. Precisamos encontrar umponto de equilíbrio. No momento sentimos que a maioria das construtoras têm exagerado nosimpactos gerados.
 
A SDU irá providenciar a liberação da obra somente após as notificações relativas a segurança e reparo das vias serem atendidas.
 
É necessário ainda que os responsáveis pelo empreendimento deem solução interna para a carga e descarga de materiais. Atualmente este procedimento ocorre em via pública, causando transtornos como perturbação de sossego e acúmulo de caminhões, impedindo a livre circulação dos demais veículos e pedestres pelas calçadas.

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