Estadão

Se arcabouço voltar à Câmara, que seja casado para votar o mais rápido possível, diz Padilha

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reconheceu a possibilidade de o arcabouço fiscal voltar à Câmara com as alterações que deve sofrer no Senado. A hipótese atrasa a entrada em vigor do novo marco fiscal e abre espaço para novas mudanças por parte dos deputados, mais resistentes a abraçar os projetos do governo.

Em entrevista à <i>CNN Brasil</i>, Padilha disse ter a expectativa de votar o texto "o mais rápido possível" no Senado e previu um ambiente "muito positivo" para a tramitação.

"Se o arcabouço voltar à Câmara, que seja casado para votar o mais rápido possível", declarou o articulador político do governo.

<b>Reforma tributária e voto de qualidade do Carf</b>

Padilha ainda afirmou que o debate da reforma tributária "está indo muito bem", apesar da resistência de diferentes setores ao projeto construído, e estimou para "as próximas semanas" a conclusão da votação do projeto de lei sobre o voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Em entrevista ao <i>Broadcast Político</i> (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o relator do projeto de lei que trata do assunto, deputado Beto Pereira (PSDB-MS), sinalizou que seu parecer deve ser um meio-termo, ou seja, o retorno do voto de qualidade – defendido pelo Ministério da Fazenda – com algumas condicionantes, que ainda estão sendo estudadas.

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