Estadão

Se dependesse do governo, desigualdade de gênero acabaria com decreto, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 8, em cerimônia de assinatura de medidas para as mulheres, que se dependesse do governo dele, a desigualdade de gênero acabaria por um simples decreto do presidente. "São muitas as formas de violência contra as mulheres e é dever do Estado enfrentar cada uma delas", afirmou Lula.

"Nada justifica a desigualdade de gênero, a medicina não explica, a biologia não explica, a anatomia não explica. Talvez a explicação esteja no receio dos homens de serem superados pelas mulheres, é isso que não faz sentido algum", afirmou. O presidente ressaltou que as mulheres querem igualdade, e, não, superioridade e que o respeito é valor inegociável em todas as esferas do Executivo.

<b>Dilma</b>

No evento, Lula admitiu que "faltam mais mulheres participando do governo". Ele afirmou que esse processo "vai avançando na medida em que a sociedade vai avançando e conquistando espaço", mas destacou houve um "retrocesso muito grande" com o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2016. Ao elogiar Dilma, Lula disse que "quando falamos do enfrentamento à ditadura, é importante lembrar de Dilma Rousseff".

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