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SEBRAE-SP – A importância de um líder quebrar paradigmas

Dentro das empresas a inter-relação entre pessoas, processos e recursos é o fator principal para que uma Gestão possa gerar resultados alinhados com os objetivos e estratégias da organização.
 
Neste contexto, a liderança deverá estar voltada para inspirar as pessoas a entenderem seu papel, seus pares, a empresa, os processos, os parceiros externos e demais atores com os quais se relaciona. Estar focada em somente realizar seu trabalho, com a visão restrita de fazer somente a sua parte é algo não mais adequado para o mundo corporativo atual.
 
As pessoas devem estar sempre abertas ao novo e ao aprendizado e o líder deve exemplificar e estimular estas pessoas a se melhorarem a cada dia, tanto na relação dentro da organização como fora dela.
 
Um líder pode exercer sua liderança de diversas formas, porém o ideal é que a faça estrategicamente, conhecendo cada integrante de sua equipe, entende-os e tratando-os individualmente para posteriormente melhor inseri-lo no grupo e buscar assim o que de melhor cada um tem.
 
Para isto, a alta direção da empresa deve estar comprometida com este processo, apoiar seus líderes e conceder as ferramentas e recursos necessários para que estes possam desenvolver as pessoas, assim, fazê-las crescer profissionalmente e pessoalmente, e terá, com certeza, pessoas comprometidas em obter o melhor resultado alinhado com os objetivos e metas da empresa.
 
Os melhores resultados só serão obtidos quando os comportamentos das pessoas forem trabalhados no sentido de que cada um deve entender-se como parte de um todo, grupo ou equipe de trabalho, extensivo a sua vida fora da empresa, e não como único e soberano sobre os demais. Deve-se trabalhar para que adquiram uma visão mais espiritual de seu papel nesta vida, e, desta forma, leva-los a uma reflexão do que “estão” hoje e como “estarão” no amanhã.
 
As organizações devem possibilitar que tudo isto ocorra, e então passar a implementar ações que transforme a cultura interna valorizando cada colaborador como pessoa e não como escravo que está sendo pago para cumprir sua tarefa.
 
Deve-se buscar a flexibilidade nas atividades, a liberdade nas ações e propiciar que flua uma criatividade e novas formas efetivas que podem ser implementadas na organização para geração de resultados alinhados com as estratégias definidas. Extrapolarmos a visão do imediatismo para o contínuo e colaborativo, integrando ações e pessoas em prol dos objetivos comuns.
 
Deve se estabelecer um convívio de colaboração mútua e doação das pessoas umas com as outras, sempre se colocando no papel do outro, como um todo, um ser e não como um funcionário, antes da tomada de qualquer decisão.
 
 
Marcelo Paranzini, gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Guarulhos 

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