Cidades

Secretaria finaliza processo de lacração de imóvel na avenida Paulo Faccini

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano lacrou na tarde desta sexta-feira, 12/04, o imóvel localizado na avenida Paulo Faccini, nº 1100/1112, ao lado do Bosque Maia. O local havia sido invadido por pessoas em situação de rua que estavam acumulando lixo, gerando diversas reclamações por parte da população.
 
A ação, iniciada na quarta-feira, 10/04, foi desenvolvida em conjunto com as secretarias de Obras, Desenvolvimento e Assistência Social (SDAS) e Serviços Públicos, além da Guarda Civil Municipal (GCM) e Proguaru. Durante toda quarta e quinta-feira, as equipes da Proguaru realizaram a limpeza do espaço, removendo do local 10 caminhões de resíduos. Uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou na quinta-feira a desratização do prédio.
 
Segundo o secretário Jorge Taiar (SDU), o prédio estava interditado desde o último dia 8 de fevereiro, por uma série de problemas, de segurança à salubridade. “O proprietário foi notificado preliminarmente para realizar a limpeza e conservação do imóvel, enquanto a GCM havia removido as pessoas que estavam usando o local como moradia. Mas sem retorno do mesmo e com as novas invasões ao local, nos restou apenas a alternativa de lacrar o prédio”, afirmou.  
 
 Ações
Na quarta-feira pela manhã, 12 pessoas foram retiradas do local pela GCM. Segundo o inspetor do Centro de Gestão de Patrulhamento Especializado (CGPE), José Aparecido Vitor, entre elas, haviam dois menores de idade e uma grávida. “A maioria deles tem diversas passagens por furto e tráfico de entorpecentes. Contudo, nada de ilícito foi encontrado, apenas equipamentos para uso de drogas”, informou.
 
Já o Departamento de Assistência Social da SDAS realizou o acolhimento dos moradores. Segundo Fábio Cavalcante, diretor responsável pela ação, apenas cinco pessoas aceitaram ser encaminhadas para o Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP) para receber o atendimento e encaminhamentos necessários.
 
Comerciante da região, Adenilson Benedito disse que acompanhou desde o começo a invasão no local e inclusive realizou uma denúncia formal em uma das unidades da Rede Fácil. "A situação estava atrapalhando o comércio da região. As pessoas têm medo de passar por aqui porque eles coagem, ficam pedindo dinheiro, fora o cheiro e a sujeira que estavam dentro do prédio. Eu tenho que fechar as portas cedo, porque a noite fica muito perigoso. Agora com as ações da Prefeitura nós temos uma esperança de melhora, né?", avaliou.

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