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Segunda sessão de discursos avulsos começa com acordo para fim antecipado

Começou há pouco na Câmara dos Deputados a segunda sessão para a avaliação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), restrita a discursos avulsos de parlamentares. A primeira sessão durou as 5 horas regimentais e foi insuficiente para que todos os deputados falassem. No começo da nova convocação, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) consultou deputados presentes se os partidos abririam mão do tempo reservado às lideranças para assim antecipar o fim da sessão antes das cinco horas seguintes.

Após alguma resistência, deputados aceitaram o pedido, fecharam o acordo e a expectativa é que todos os parlamentares inscritos consigam falar até o limite de sessão. Caso o tempo seja insuficiente para que cerca de 100 deputados se pronunciem, uma nova sessão deve começar às 5 horas deste domingo e seguir até 10 horas, também com a possibilidade de acabar antes do prazo.

Cunha garante que a sessão de votação do pedido de admissibilidade do impeachment terá início às 14 horas. O primeiro a falar será o relator do pedido, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), com 25 minutos de tempo. Em seguida, haverá o encaminhamento da votação pelas lideranças partidárias e, finalmente, a votação nominal e aberta.

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