A alta de 0,15% do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em maio se espalhou por 17 das 23 atividades pesquisadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal impacto veio de veículos automotores, que ficaram 0,84% mais caros e adicionaram 0,09 ponto porcentual à taxa do mês passado.
O aumento de 1,84% nos preços de bebidas, o segundo mais intenso entre os segmentos, também respondeu por uma fatia considerável do IPP (0,06 ponto porcentual). Em termos de impacto negativo sobressaíram os alimentos, que ficaram 0,63% mais baratos (influência de -0,12 ponto porcentual), e os equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com queda de 2,80% (impacto de -0,07 pp).
Embora com influência menor sobre o índice, também tiveram aumento significativo de preços as atividades de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,04%), têxtil (1,56%), impressão (1,43%), móveis (1,36%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,27%) e farmacêutica (1,12%).
Na contramão, ficaram mais baratos produtos de metal (-0,88%), fabricação de máquinas e equipamentos (-0,36%), metalurgia (-0,16%) e outros produtos químicos (-0,12%).