Cidades

Segurança Pública reúne-se com comerciantes da Praça Oito

Após a denúncia do HOJE, base comunitária causa mobilização

Reportagem publicada pelo HOJE, em que a Polícia Militar deixaria base comunitária no Taboão, mobilizou o poder público e a iniciativa privada para reverter situação. Ontem, a Secretaria de Segurança Pública de Guarulhos recebeu comerciantes da Praça 8 de Dezembro, no bairro do Taboão, para tratar da permanência da base comunitária.

Comunidade e poder público foram surpreendidos no início desta semana com a notícia de que o comando da PM recebeu ordem para deixar definitivamente as instalações pelas condições precárias. Sensíveis ao problema e à necessidade de garantir boas condições de trabalho aos policiais, o secretário João Dárcio Ribamar Sacchi e o prefeito Sebastião Almeida decidiram propor aos comerciantes e empresários da região uma parceria público privada para levantar – em regime de urgência – materiais e contribuições para reformar e adequar o local às exigências da vistoria técnica realizada pela PM.

"Sabemos da importância da Base para o Taboão. Trata-se de uma das regiões mais populosas da cidade e merece nossa atenção em termos de segurança pública", declara João Dárcio. "Infelizmente, quanto a recursos a Secretaria já tem comprometido R$ 6,5 milhões do seu orçamento com a manutenção dos equipamentos das polícias civil e militar e não teria como levantar verba para solução imediata como pede o caso", conclui.

Quanto às indagações de que a GCM assumiria o prédio. "Precisamos aumentar o policiamento na área e não simplesmente substituir as instituições." Atualmente, a GCM está presente na região através de rondas. Participaram do encontro o diretor e o comandante da GCM, Marcelo Pavão Charaba e Luiz Carlos Barreto; o chefe de gabinete, Jairo Furini Júnior, e o secretário-adjunto, Marcelo Albuquerque. Também presente ao encontro, o proprietário da Padaria Praça 8, Valdecir Valoto, afirmou que a permanência da PM na Base é muito importante para a manutenção da ordem no bairro. "Não vamos permitir a sua saída. Se o caso for a melhoria das instalações, devemos mobilizar o empresariado local".

A opinião foi endossada pelos representantes do Hipermercado Irmãos Lopes, Banco Bradesco e do fast food Habib´s. "Temos muitos problemas na região, a exemplo da Feira do Rolo e um movimento intenso de pessoas. A saída da PM só pioraria a situação no bairro", afirmou Newton Saba, gerente dos Irmãos Lopes. Uma nova reunião foi agendada para o dia 30, cuja pauta será a apresentação de orçamentos de obras e mobilização do Conseg (Conselho de Segurança) e iniciativa privada.

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