Polícia

Seis anos depois, assassinato de Leandro Balcone em Guarulhos segue sem resolução

Há exatos seis anos, no dia 22 de março de 2016, por volta das 11h30, um homem de aproximadamente 55 anos entrou no escritório do advogado criminalista Leandro Balcone – passando-se por um cliente – e atirou 13 vezes, acertando 12 tiros no então suplente de vereador, que morreu na hora.

Em seguida, o atirador saiu andando calmamente do escritório, localizado na rua Marajó, no Vila São Jorge, região central de Guarulhos, flagrado por câmeras de segurança e testemunhas. Apesar disso, depois de tanto tempo, o assassino segue não identificado pelas autoridades.

A hipótese de crime político foi levantada na ocasião, tendo em vista que Balcone foi crítico e opositor ao então governo petista em âmbitos municipal e federal. Era um dos articuladores do Movimento Brasil Livre (MBL) em Guarulhos e pedia o impeachment da presidente Dilma Roussef, inclusive cinco dias antes de seu falecimento. Contudo, na ocasião, o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afirmou que a execução não teve motivação política.

Outra pressuposição foi a de motivação vinculada à atuação do profissional, um advogado criminalista, que lidava com processos perigosos e casos que, ora ou outra, pode desagradar partes interessadas. Também não há confirmação a respeito.

Na ocasião, a Polícia recolheu pertences de Balcone, como celular, notebook e lista de clientes para auxiliar nas investigações. Apesar desse levantamento, as investigações continuam sem solução depois de mais de meia década do crime. O GuarulhosWeb questionou a Secretaria de Segurança Pública estadual para receber informações recentes sobre o andamento do caso e, que retornou informando que não fornecerá detalhes para “não atrapalhar as investigações”.

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