Após acolher o projeto do antigo Banespa, a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, tornou-se um dos maiores, senão o maior celeiro de jogadores do vôlei masculino. Nesta sexta-feira, a seleção brasileira vai se sentir em casa ao enfrentar a Austrália, às 14h, no Ginásio Adib Moysés Dib, pela segunda rodada da Liga Mundial.
“Estar aqui em São Bernardo é muito bom e ter jogado sete anos aqui facilita um pouco. Não preciso passar pelo processo de adaptação do ginásio para enfrentar a Austrália. Estar aqui tem um sentimento diferente e estar com a seleção é muito especial”, comenta o central Isac, de 24 anos, que foi titular do Brasil nos dois jogos contra a Sérvia, em Belo Horizonte.
Além dele, também já jogaram em São Bernardo do Campo o oposto Wallace, o ponta Lucas Lóh, o levantador Rapha e o líbero Serginho. “Fiquei 10 anos em São Bernardo, onde tenho muitos amigos e me sinto realmente em casa. É um bom lugar para estar com a seleção e muito prazeroso rever pessoas que sempre trabalharam e colaboraram com o voleibol brasileiro”, destaca o auxiliar técnico Rubinho, que comanda o Brasil à beira da quadra enquanto Bernardinho cumpre suspensão de 10 jogos imposta pela Federação Internacional (FIVB).
Rubinho adota o mesmo discurso usual do treinador principal da seleção e evita menosprezar a Austrália, teoricamente a rival mais fraca do grupo. “As próximas partidas serão muito difíceis. Eles têm uma equipe jovem e forte. Nosso grau de conhecimento sobre eles é baixo, diferente da Sérvia, que, na teoria, era mais forte, mas, ao mesmo tempo, temos muitos confrontos contra eles, o que nos deu muito material de estudo. Os nossos confrontos com os australianos não são habituais, o que torna mais complexa a preparação e demanda mais estudo.”