Cidades

Sem acordo, farmacêuticos podem entrar em greve

Categoria no estado de São Paulo pede 5% de aumento real mais inflação, PLR e benefícios

Os trabalhadores do setor farmacêutico estão em estado de greve devido à ausência de acordo entre a categoria e os empresários do setor – representados pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma).

Após a primeira rodada de negociações ocorridas na semana passada, na sede da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar), a categoria não aceitou a proposta feita pelo Sindusfarma, referente à Campanha Salarial e Social do setor.

As principais reivindicações são um reajuste salarial de 5% de aumento real mais a inflação do período; piso salarial de R$ 1.200,00; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de dois salários normativos e acesso gratuito aos medicamentos para os trabalhadores e seus familiares.

"O atual momento econômico é favorável para ampliar a participação do trabalhador na renda nacional. O faturamento e a produtividade das indústrias farmacêuticas estão em franca expansão, de 2010 para 2011, o faturamento subiu 15,3%, que representa um faturamento líquido de R$ 41,7 bilhões, sendo assim, nossa luta é para que os trabalhadores recebam a sua parte", afirmou Sergio Luiz Leite, presidente da Fequimfar.

Representando cerca de 15 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo, distribuídos nas indústrias farmacêuticas, a Fequimfar e seus sindicatos filiados iniciaram a campanha salarial em fevereiro, quando foi realizado o Seminário de Negociação Coletiva, para discussão e elaboração da pauta de reivindicações.

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