Com grandes problemas administrativos e financeiro, a tradicional Wimpro pediu na última terça-feira, 20, o seu licenciamento para esta temporada junto à Federação Paulista de Futsal. Neste ano a intenção dos mandatários do clube guarulhense era a de repassar à administração para terceiros. Esta empresa seria a MKT World, que está sediada na Capital.
Em entrevista ao GuarulhosWeb, o presidente da Wimpro, Amauri Ribeiro, afirmou que com a desistência da empresa não existe a possibilidade de disputar nenhuma competição em qualquer categoria, portanto, a solicitação do licenciamento. Ele revelou que o maior problema são as dívidas trabalhistas com atletas acumuladas de temporadas anteriores.
“Acontece que na hora dos vamos ver, surgiram alguns empecilhos e diante disso os caras (da MKT World) ficaram meio assim. Eu fiquei sem pai e nem mãe. Praticamente eles iriam administrar a Wimpro, porém, os problemas com ações trabalhistas do passado, iriam dificultar o trabalho deles por aqui. Fiquei impossibilitado de fazer alguma coisa”, justificou o presidente da Wimpro, Amauri Ribeiro.
Ribeiro também atribuiu o mau momento que atravessa o esporte de Guarulhos à administração do atual secretário de Esportes, Wagner Freitas (PP), além de não poupar críticas ao gestor daquela Pasta. Ele também ressaltou a importância econômica da cidade na economia do País, porém, admitiu não pedir a colaboração do Governo Municipal para reativar a Wimpro.
“A situação do município está ruim, apesar, de ser a 7ª arrecadação (atualmente é a 9ª) do Brasil. Não conversei com a Prefeitura, até por que enquanto estiver esse secretário, que é meu inimigo, não vou conversar. Fomos mau recebidos por ele quando assumiu (a secretaria) e não falo o nome dele. Ele é o homem do chapéu”, encerrou.



