A tentativa do deputado estadual Jorge Wilson, candidato a prefeito do PRB, de calar este colunista, quando ameaçou ir à Justiça para “fazer valer seus direitos” foi em vão. Conforme já havia narrado neste espaço, o assunto estava encerrado quando o “direito de resposta” solicitado pelo sujeito tinha sido concedido espontaneamente. Inconformado, entrou com ação na Justiça Eleitoral pedindo espaço para a Folha Metropolitana e contra o colunista.
Prevalece a liberdade
O juiz eleitoral Glaucio Roberto Brittes de Araujo apontou em sua sentença: “o conteúdo das matérias jornalísticas publicadas nos veículos de comunicação citados representam exercício de liberdade de manifestação do pensamento, a qual deve ser resguardada, sobretudo na imprensa”. O deputado, como um homem que se diz de imprensa, deveria ser o primeiro a defender a liberdade de expressão. Porém, quando achou que era contrariado, preferiu buscar a Justiça. E justiça foi feita a partir da defesa assinada pelo advogado Alexandre Cadeu Bernardes.
O interesse do PT
Tudo começou quando a coluna trouxe nota sobre o interesse do PT na desistência de Wilson de sua candidatura, já que ele poderia reforçar o time governista, do qual fez parte por bastante tempo. Inconformado, ele encaminhou resposta com informações que extrapolavam o tema, mas mesmo assim a publicação foi feita, de forma espontânea, na íntegra no portal GuarulhosWeb. A versão do deputado também apareceu neste espaço. Mas ele não se deu por satisfeito. Exigiu o “direito de resposta” incluindo citações que extrapolavam o tema em discussão, o que foi negado primeiro por este colunista e agora pela Justiça.
Mais liberdade
O mesmo juiz Glaucio Roberto Brittes de Araujo indeferiu liminar proposta pelo candidato do PT a prefeito Elói Pietá e sua mulher Janete contra Roney Glauber Araújo, PSDB, Carlos Roberto (candidato do PSDB a prefeito) e Facebook. O casal alegava que ser vítima de “propaganda eleitoral negativa” em vídeo divulgado na rede pelo primeiro. A ação exigia a remoção da postagem e pagamento de multa. No entanto, a Justiça não enxergou desta forma. “No conteúdo há uma crítica genérica à suposta atuação dos requerentes e manifestação de pensamento sobre problemas que provavelmente decorreriam de sua eleição”, aponta a sentença.
Lavagem cerebral
A coluna recebeu informações que alguns professores, inclusive de colégios particulares, andam fazendo a cabeça de seus alunos, com um discurso de extrema esquerda, tentando enaltecer ações do governo do PT em Guarulhos, além de ataques diretos a quem chamam de "golpistas" e aos candidatos da oposição. A ação vem ganhando grande repúdio de pais dos estudantes, que não aceitam esse tipo de "lavagem cerebral" em adolescentes. Vale salientar que muitos deles exercerão pela primeira vez o direito ao voto.