Há quatro dias, o Sistema Cantareira, considerado o principal reservatório de água do Estado de São Paulo, mantém o mesmo volume, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgados neste sábado, 16. O Cantareira foi o único a manter o nível de armazenamento, entre os seis administrados pela Sabesp. Quatro sofreram redução, e um registrou um aumento.
De acordo com a Sabesp, o nível do Cantareira mantém-se em 66,2% desde a terça-feira, 12. Esses dados, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram duas cotas de volume morto que já deixaram de ser captadas.
A última queda no nível do Cantareira aconteceu há mais de cinco meses, no dia 22 de outubro. Na ocasião, o porcentual do sistema baixou de 15,7% para 15,6%.
Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial se manteve estável com 36,9% da capacidade. O Cantareira também manteve o nível de acordo com o terceiro porcentual, que está em 51,2%. Mais uma vez não choveu sobre o sistema. Em abril até ontem, a pluviometria acumulada soma apenas 0,9 mm, sendo que a média histórica do mês é de 88,7 mm.
Outros mananciais
Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga perdeu água novamente e recuou 0,3 ponto porcentual em relação a ontem. Com a queda, o nível do sistema desceu de 83,3% para 83%.
Já o Alto Tietê desceu 0,1 ponto porcentual e variou de 41,6% nesta sexta-feira (15) para 41,5% neste sábado.
Esses índices já consideram um volume morto acrescentado ao cálculo em 2014.
Outro manancial que registrou queda do nível de água armazenada foi o Alto Cotia, que registrou um recuo de 0,2 ficando em 99,3% da capacidade.
O Rio Grande foi o reservatório com a maior perda porcentual. O volume de água caiu 0,6 ponto porcentual. Assim o sistema opera com 91,4% da capacidade.
Já com mais de 100% da capacidade, o sistema Rio Claro teve um novo aumento (0,3 ponto porcentual) no volume e registra hoje com 101,7% de água armazenada.